A quarentena mexeu com os brasileiros e fez muitas pessoas pesquisarem sobre produtos e serviços, seus desejos foram sendo modificados diante da situação que vivemos. Sem dúvida, muitos mercados crescerem na crise e várias oportunidades de investir surgiram. Neste artigo vamos entender o comportamento do brasileiro e tentar prever boas oportunidades de negócio para 2022.
A internet foi o principal passatempo do brasileiro durante a quarentena, as pesquisas apontam que mais de 82,7% dos domicílios brasileiros têm acesso à internet e a cada ano essa porcentagem aumenta significativamente, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fica cada vez mais claro a valorização dos negócios digitais e das estratégias, como a gestão de anúncios e o site institucional.
Em decadência, as lojas físicas reduzem para um valor inédito no Brasil, com apenas 24% de demanda nas compras em 2021. Liderando a pesquisa no Brasil, temos um aumento nas compras por dispositivo móvel e computador pessoal, que alcançam a marca de 30% e 29%, respectivamente.
Leia mais sobre o estudo do Global Consumer Insights Pulse Survey 2021 no site da PwC Brasil.
Os jovens de hoje são mais propensos a fazer compras online, gastam de forma mais otimista e por impulso. Um fenômeno interessante é que esperam gastar mais nos próximos seis meses do que gastavam antes.
A geração de jovens de 2022 tem mais facilidade em apresentar o comportamento de selecionar diversas marcas na hora de pesquisar uma compra, diferente dos mais velhos, que geralmente são mais fiéis com a marca.
Fica evidente que os produtos precisam trabalhar mais na qualidade e status para chamar a atenção desse público. Conquistar “compradores fiéis” nesse meio, significa um excelente trabalho vindo de qualquer negócio.
Outro segmento interessante é o grupo consciente. Muitos brasileiros estão levando a segurança e a saúde como a maior preocupação depois das regras impostas pela pandemia. O comportamento de muitas pessoas foi procurar soluções e produtos que tragam segurança e saúde para sua vida.
É interessante mencionar também que muitos estão pesquisando sobre “Como fazer”, que consequentemente aumentou a demanda das escolas e autores de infoprodutos.
O público consciente geralmente vai se preocupar mais sobre a qualidade e segurança do produto do que seu preço e é bem possível, segundo a Global Consumer Insights Pulse Survey, que esse tipo de público mude seu comportamento aos poucos pós 2022, diferente do grupo de jovens que provavelmente permanecerá com os hábitos.
As gerações de consumidores impactam diretamente no modo como as pessoas compram e se relacionam com uma marca ou empresa. Será que a sua empresa está preparada para atender consumidores de diferentes gerações de acordo com as suas expectativas? E ainda: será que ela precisa mesmo estar preparada para isso? Acompanhe a discussão no artigo.
Atualmente há quatro gerações de consumidores principais com base no ano de nascimento. São as principais a se considerar, pois são as que ainda estão trabalhando ou que acabaram de ingressar no mercado de trabalho. Tornando-se a chamada população economicamente ativa. São eles:
Qual a geração do seu consumidor?
Os Baby Boomers, que estão por volta dos 60 anos de idade atualmente, são consumidores com maior tendência de se relacionar com uma marca fora do meio digital. Eles são mais propensos a serem impactados por anúncios na televisão, rádio e materiais impressos, embora muitos já estejam conectados no meio digital. É a geração que está mais acostumada a fazer compras em lojas físicas e a receber atendimento personalizado pelos vendedores. Por isso, podem acabar preferindo comprar de loja local do que de uma grande rede que não possui atendimento individualizado.
Os Baby Boomers são uma geração mais fiel às marcas e produtos que gostam ou já conhecem a qualidade. Por conta disso, são menos propensos a comprar algo novo no mercado “apenas para experimentar”. Embora não seja regra, tendem a se relacionar com as empresas mais por telefone do que pelas redes sociais. Por exemplo, quando necessita fazer uma reclamação, é a geração mais propensa a buscar o número de telefone da empresa, do que seu perfil nas redes sociais.
A Geração X está por volta dos 40 anos de idade e é semelhante aos Baby Boomers tratando-se da escolha das marcas para consumo. São pessoas que preferem marcas já consagradas no mercado e grandes redes com boa reputação entre os clientes. Como viveram na transição para o digital, são pessoas com maior tendência de fazer compras online do que os Baby Boomers, mas são criteriosos ao deixar seus dados em qualquer site. A Geração X viveu um momento da internet em que os sites não eram tão seguros quanto hoje, por isso, muitos preferem pagar com boleto do que deixar os dados do seu cartão em um site.
Por serem muito criteriosos, costumam pesquisar bastante antes de fazer uma compra e geralmente buscam no Google e nas redes sociais relatos de outros clientes sobre suas experiências com a loja em questão. São mais moderados como os Baby Boomers e não saem comprando qualquer produto novo no mercado sem saber da qualidade primeiro.
A Geração Y, ou Millennial, foi a que introduziu o uso do mobile no comportamento dos consumidores. É a geração que está por volta dos 30 anos atualmente e, embora mantenha algumas características mais conservadoras da Geração X, no sentido de consumir com mais moderação, também usa bastante o digital, como a Geração Z. São totalmente integrados às redes sociais e aplicativos de mensagens. Podem preferir atendimento por WhatsApp ao invés de ligação telefônica.
Sem nem precisar citar o digital, a Geração Z é mais exigente com a sustentabilidade e a origem dos produtos que consome. São os principais compradores de lançamentos e novas marcas e adoram experimentar. O que os torna pouco fiéis às marcas, ao contrário dos Baby Boomers. Mas quando uma empresa consegue conquistá-los, tornam-se fãs da marca e passam a produzir conteúdo expontâneo redes sociais. O conteúdo gerado por usuários é muito buscado por quem deseja engajamento orgânico. Você pode ler mais sobre o assunto neste artigo.
User-Generated Content: como aumentar seu engajamento nas redes sociais
Também é a geração preocupada em reduzir o consumo de plástico, optando por empresas com processos mais benéficos ao meio ambiente e também evitam produtos testados em animais. Não são tão influenciados por celebridades, atores e cantores. Mas sim pelos influencers e youtubers. São os mais propensos a manter um relacionamento com as marcas nas redes sociais.
Cada vez mais, uma postura ética das empresas é exigida pelos consumidores. Não apenas das gerações mais recentes, mas a avaliação crítica social e ambiental das empresas vem interferindo cada vez mais em todos os consumidores. Mas, fora isso, é notável que são comportamentos bastante distintos e atender todos eles exigiriam uma grande equipe e a presença em muitos canais de comunicação. Mas uma empresa não precisa de tudo isso. Tendo uma persona definida é possível conhecer exatamente quem é o público. Delinear a idade, o gênero, as necessidades, as dores e as exigências do consumidor torna o atendimento e o relacionamento com os clientes processos mais eficazes.
Buyer personas: O que são e como criar as da sua empresa
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