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O Dilema das Redes: As redes sociais estão manipulando e viciando as pessoas?

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Por Ecco
16 de outubro de 2020 | 5 minutos

Qual é o impacto negativo (visível e invisível) que as redes sociais estão causando nas pessoas? Esse é o principal questionamento que, na minha opinião, o documentário busca responder. E ele realmente impressiona, impacta e faz refletir, até mesmo para quem está acostumado com a engrenagem do algoritmo das gigantes do mundo digital.

O Dilema das Redes (The Social Dilemma) é um documentário lançado pela Netflix em setembro de 2020, que Trata sobre os malefícios das redes sociais, causados principalmente pela forma que elas utilizam para viciar e, de certa maneira, manipular seus usuários com o objetivo de, principalmente, gerar maior rentabilidade.

Sobre o que é O Dilema das Redes?

O documentário faz críticas a diversos aspectos, como o capitalismo de vigilância, que é a monetização baseada no monitoramento de dados e na venda dessas informações, por parte da Google e de redes sociais, como, Twitter, Facebook e o Pinterest. E, como eu disse, mesmo já conhecendo o mecanismo dessas redes, o documentário causa um impacto grande.

Mas logo de cara, a minha primeira reflexão sobre isso é: Se você criou um cadastro em uma rede social, você automaticamente está concordando com o uso de seus dados para os fins que estão descritos nos termos e condições do site (que eu nunca li e sei que quase ninguém lê).

E olha que eu não sou o maior fã das redes sociais. Acredito que, se não fossem importantes para o meu trabalho, eu não teria cadastro em quase nenhuma delas.

Mas vejo uma ingenuidade exagerada em pessoas esclarecidas com a tecnologia, em acreditar que uma rede social grátis, como o Instagram, por exemplo, não vai se aproveitar das informações coletadas para exibir anúncios personalizados de Facebook Ads para o usuário.

Mas é claro que aqui a grande massa, o usuário comum, este sim não conhece o que está atrás das cortinas das redes sociais e, por isso, precisa ser conscientizado.

Não sei se o documentário faz isso da melhor forma, pois usa de alguns artifícios exagerados para explicar seu ponto de vista.

E, apesar de discordar nesses sentidos com o documentário, agora chego na principal questão em que eu concordo: o uso exagerado e prejudicial das redes sociais por jovens e adolescentes. O documentário está dividido em 2 partes: depoimentos de ex-funcionários das gigantes da tecnologia e a simulação de uma família normal que tem seu cotidiano afetado pelos dispositivos tecnológicos. Essa parte ficcional, dá ênfase ao quão prejudicial a rede social pode ser à criança e ao jovem, que estão se suicidando cada vez mais. E isso é bem preocupante.

Não sei você, mas para mim, é frequente me deparar com pessoas cada vez mais jovens, já viciadas em redes sociais.

E, apenas de ter seu lado bom, acredito que os pontos negativos podem ser devastadores no crescimento e amadurecimento dessa pessoa.

Não concordo 100% com o Dilema das Redes, mas com certeza é um documentário que vale a pena ser visto.

E não é apenas no vício em redes sociais que o documentário “toca na ferida”, mas em diversos outros aspectos, como:

  • Desinformação;
  • Discurso de ódio;
  • Polarização política;
  • Manipulação;
  • Usuário é apenas um produto

É interessante a reflexão de que esses malefícios não foram criados intencionalmente e, não passam de consequência, pois foi caminhando para esse lado gradativamente e, agora, ficou extremamente difícil consertar tudo isso. Até mesmo porque, como o próprio documentário afirma, o homem não tem mais domínio sobre o algoritmo.

Mas qual é a solução para tudo isso?

E aí, o que devemos fazer? Excluir tudo? O documentário sugere maior regulamentação de órgãos governamentais (como acontece com a LGPD), eu acho que ela é necessária até certo ponto sim, para não haver uso indevido, mas é preciso ter cuidado para que isso não prejudique quem utiliza os dados para melhorar a vida do usuário.

Aqui na yard., por exemplo, nos aproveitamos dos dados para criar publicidade personalizada e adequada com base no perfil de cada usuário.

Isso significa que nós evitamos ao máximo, enviar propaganda para pessoas que não têm interesse no assunto e não se encaixam no perfil de público.

Eu acredito que a melhor solução parte da conscientização sobre quem está no controle e sobre como as redes sociais funcionam. Talvez se torne comum, até mesmo na escola, o estudo desse fenômeno, o que vai se tornar uma ferramenta de prevenção para evitar o mal uso.

Mas precisamos aceitar que as redes sociais são sim ferramentas para gerar lucro e, os usuários são sim o produto. Então as questões fundamentais são: melhorar a maneira com que as empresas se utilizam dos dados, conscientizar a população e, deixar claro que, se você não quer ter seus dados utilizados, deve sair das redes sociais.

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