Hoje é difícil você não ver alguém com um aparelho mobile na mão. Seja na fila do banco, na espera do pão na padaria, no supermercado, no restaurante ou até mesmo dentro de uma loja. Em todos os lugares as pessoas utilizam o celular para se comunicar ou simplesmente passar o tempo.
Já parou para pensar quantas informações, diretas e indiretas, esse mecanismo de mão pode propagar? Vamos entender melhor o Mobile Marketing: a era da informação imediata.
Internet para todos
A internet chegou no Brasil nos meados dos anos 80, ela era utilizada inicialmente para fins acadêmicos, como troca de artigos e mensagens de uma país para outro. Depois começaram as trocas de mensagens instantâneas. Essa novidade, porém, começou a ser popular no ano de 1994: “nasce uma nova forma de comunicação que ligará por computador milhões de pessoas em escala planetária”, anunciava a Folha de São Paulo, em sua edição de domingo (ERCÍLIA, 1994, p. 4).
Com isso, surgiu a Web 1.0, conhecida como a Era da Informação. Esta é uma das características da geração X, que crescia junto com este borbulhão de informação e meios de se comunicar.
Primeiro, surgiram os sites de noticias, seguidos de sites de vendas, compra e entretenimento e consequentemente a internet foi usada como forma de pesquisa. Com a revolução dos blogs e chats, das mídias sociais colaborativas, das redes sociais e do conteúdo produzido pelos próprios internautas, caracterizou a Era Social, ou a Web 2.0. No final dos anos 90 que os smartphones começaram a ganhar forma e já era possível acessar a internet de qualquer lugar.
Mais do que a própria internet, a tecnologia móvel forma a base da principal revolução tecnológica do século XXI. Nasce então a web 3.0, a “Internet das coisas”, que promete, além da mobilidade, dar inteligência aos objetos, conectando-os em rede.
O “boom” dos smartphones
“Um quarto da população mundial terá um smartphone em 2015 e, em 2018, 51,7% dos usuários de celular em todo mundo usarão smartphones, o que representa um total de 2,56 bilhões de pessoas”. Isso é o que mostrava o estudo Smartphones Users and Penetration Worldwide, 2013-2018, realizado pelo eMarketer.
Ainda de acordo com o IBGE, 83% da população brasileira que vive no Centro-Oeste possui celular, seguido pelo Sul (80,2%), Sudeste (79,8%), Norte e Nordeste têm o mesmo percentual (66,7%).
As regiões Norte e Centro-Oeste aumentaram a participação no PIB nacional entre 2010 e 2011, de acordo com a pesquisa Contas Regionais do Brasil (IBGE), para 5,4% e 9,6%, respectivamente. As regiões Sul, Sudeste e Nordeste possuem 16,2%, 13,5% e 13,4%, respectivamente. E esses dados vem aumento com as melhorias de redes e incentivos governamentais para que a rede seja acessada por todos.
Apesar da Ericsson ser a pioneira em smartphones, quem liderou este mercado por um bom tempo foi a Blackberry, com seus aparelhos usados principalmente para troca de e-mails e mensagem, mas que em 2002 incorporou como celular.
A liderança continuou até a chegada do smartphone sem teclado criado pela Apple, que conquistou os amantes de tecnologia pela novidade. Nos anos seguintes, a Google lançou o sistema operacional gratuito que ainda é uns dos mais utilizado no mundo até hoje: o sistema Android, que disponibiliza diversos aplicativos que auxiliam nas atividades rotineiras além das redes sociais.
Hoje em dia, é impossível não ter um smartphone com aplicativos instalados, seja para acessar as redes sociais, ou para ver a previsão do tempo, passar tempo com games ou acessar a organização da sua rotina diária. O smartphone facilita muito a vida de muita gente com ter este fácil acesso a tudo.
Mas será que as empresas estão preparadas para caminhar junto com esta exigência pela informação na hora exata? Será que empresas estão preparadas para o mobile marketing?
Quem nunca se sentiu desconfiado com uma informação que escrita na embalagem ou em uma propaganda e foi pesquisar no smartphone para saber se as informações eram verídicas? Ou, ao se deparar com um produto em uma loja física, pesquisou na internet para ter certeza que o preço realmente estava melhor que nos outros lugares? O mobile facilitou essa troca de informação e é de extrema importância que as empresas estejam a frente das exigências, como forma de estar pronto para atender esta nova característica do consumidor: a informação na hora exata.
Um site mobile ou um web app?
Com toda essa tecnologia em avanço e novos smartphones ganhando forma e tamanhos, não adianta mais criar um site pensado apenas para a navegação de um computador. Criar um site que não seja adaptável ou para ser visto só de uma tela de computador deixou de fazer sentido e é considerado totalmente antiquado para os dias de hoje. Veja algumas diferenças:
- Site mobile: Um site mobile é aquele que possui um layout muito “resumido”, carregando poucas imagens, isso porque visa ter a navegação mais rápida.
- Sites responsivos: São aqueles que se adaptam automaticamente com a largura de vários formatos de tela, como computador, tablet’s, celulares e TV’s. Este é o mais utilizado.
- Aplicativos: Exclusivos para smartphones e tablets que, após baixados, na maioria dos casos não ficam dependentes de uma rede de internet para serem acessados, pois estão alocados diretamente na memória do dispositivo móvel.
As lojas de compras geralmente utilizam os três tipos para agradar e facilitar seu consumidor, sempre procuram deixar seu conteúdo mais acessível.
É nessa mesma lógica que você deve agir. O primeiro passo para iniciar o mobile marketing é criar um site que seja “amigável” para o smartphone.
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