Atualmente é fundamental que as marcas melhorem a velocidade de carregamento de seus sites, inclusive para que sejam bem ranqueados nos mecanismos de buscas. Hoje o tempo parece escasso e as pessoas querem agilizar tudo o que podem, ainda mais quando se trata de uma experiência online, como: acessar as redes sociais, ler notícias, comprar ou pagar contas.
Segundo Maile Ohye do Google, 2 segundos é um tempo de carregamento aceitável, mas espera-se que a página seja carregada em menos de meio segundo. A velocidade de carregamento é essencial para quem busca a estratégia de SEO “otimização para mecanismos de busca”.
E o que acontece quando a navegação não flui? Creio que todos já passamos por isso, estamos navegando na rede social, aparece um artigo interessante, você clica ansiosamente e não carrega. Segundo a Google, a maioria dos sites perde mais da metade dos visitantes durante o seu carregamento.
Uma pesquisa da Kissmetrics revelou que 40% dos visitantes desistem de sites que levam mais de 3 segundos para carregar. Já pensou o quanto você está deixando de vender por ter um site lento?
Se seu site não está otimizado, nem tudo está perdido. Existem ferramentas que avaliam o desempenho de sites em diversas plataformas, e a Google está disponibilizando a sua própria, a “Test my site” analisa os websites minuciosamente, detalhando o que está deixando lento e até faz uma comparação com sites de outras empresas similares a sua. Vamos destrinchar o relatório feito pela Google para você ficar por dentro de cada detalhe do que pode ser apontado e melhorado.
A validação acontece em algumas etapas:
a) Dados do site:
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- Execução do javaScript
- Verificação do HTML/CSS
- Compactação
b) Usabilidade em dispositivos móveis:
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- Legibilidade do texto
- Janela de visualização
- Dimensionamento do contexto
- Analise da conexão 3G
Ao fazer a validação desses dados, a ferramenta do Google traz uma curiosidade, dizendo que até 2020, cerca de 70% das conexões de celulares serão feitas em 3G ou velocidades mais lentas.
Após a validação, será encaminhado um e-mail com todos os detalhes da análise, nela contém 3 status: “Precisa de ajustes”, “pode melhorar” e “tudo certo”.
Então o relatório trará alguns tópicos e de acordo com cada status ele apresentará soluções tais como:
1 – Imagens pesadas
É importante entender de que forma deve-se exportar a imagem, pondere bem se ela terá alta qualidade e principalmente o formato. Quanto mais leve for a imagem mais rápido ela vai renderizar na tela do usuário, também é preciso analisar cuidadosamente se a imagem com qualidade baixa trará os resultados esperados do CSS.
Os formatos PNG, JPEG e GIF representam 96% do tráfego total de imagens da internet, sendo o PNG e o GIF formatos sem perdas. Para imagens animadas é recomendado a utilização de vídeos ao invés do GIF, pois o site terá uma compactação melhor, e para imagens estáticas o PNG tem a melhor qualidade visual.
A extensão JPEG apresenta perdas, a compactação remove detalhes da imagem. Para este formato deve-se considerar reduzir a qualidade para 85%, se ela for maior deve – se utilizar a extensão progressiva do JPEG, que possui uma taxa de compactação maior que a extensão de linha de base.
2 – Hospedagem
A escolha do servidor é essencial visto que os planos básicos de hospedagem possuem limitações no processamento e podem fazer com que um site com muitos acessos fique lento ou saia fora do ar. O tempo de resposta do servidor deve ser menos de 200 ms, considere fazer uma medição para comparar com a velocidade ideal, depois de corrigido é importante analisar periodicamente para que eventuais problemas não aconteçam.
3 – Uso de Scripts
Os Scripts são necessários para que determinada função seja executada em seu site, é de extrema importância se atentar onde eles estão armazenados, quando estão dispersos em arquivos diferentes demandam mais tempo para que cada item seja aberto.
4 – Aproveitar o processo de cache do navegador
O Download as vezes demanda muitas viagens entre o servidor e o cliente, isso pode acarretar um bloqueio de renderização de todo o conteúdo da página. A recomendação é de que cada recurso deve especificar uma política explícita de armazenamento em cache determinando quanto tempo, quem pode fazer, e como será feita a revalidação depois que a validade da política expirar.
5 – Reduzir Recursos (CSS e HTML)
Qualquer detalhe que você puder reduzir, reduza. É possível fazer isso por meio de uma técnica chamada “minificação”, ela remove dados desnecessários sem afetar o processamento do recurso pelo navegador.
A Google recomenda a utilização de algumas ferramentas que podem auxiliar nesta tarefa tais como:
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- HTMLminifier
- CSSNano
- UglifyJS
- Closure Compiler
6 – Adaptação para dispositivos móveis
Os dispositivos móveis invadiram todos os lares na última década e cresce cada vez mais. Mas será que toda a web está adaptada para eles? A resposta é “não”. Infelizmente esses dispositivos são limitados pelo tamanho de sua tela, e variam muito entre smartphones e tablets além de outras plataformas, por isso se você quer manter seus visitantes é necessário esse processo de otimização.
Existem a algumas recomendações para deixar a otimização impecável e uma delas é utilizar a meta tag “viewport” no cabeçalho do documento, ela instrui o navegador a ajustar o dimensionamento da página.
7 – Evite redirecionamentos da página de destino
Problemas relacionados com a página de destino podem ocorrer quando se tem mais de um redirecionamento do URL fornecido a página de destino final. Esses redirecionamentos adicionam uma solicitação de resposta HTTP, ou seja pode ser que sejam necessárias várias viagens de ida e volta para concluir a busca DNS. Por isso deve-se priorizar minimizar o uso dos redirecionamentos, desta forma o site terá um bom padrão e um bom desempenho assegurado nesta etapa.
Abaixo segue alguns padrões de direcionamento:
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- teste.com – Não necessita redirecionamento, é rápido e otimizado.
- teste.com -> m.teste.com/inicio – exige que os usuários de mobile façam diversas viagens de ida e volta.
- teste.com -> www.teste.com -> m.teste.com – Aumenta ainda mais o redirecionamento.
Analise qual é a real necessidade dos redirecionamentos e elimine o que é desnecessário.
Não adianta ter um site graficamente maravilhoso, se ele não tem desempenho e nem mesmo é otimizado para todas as plataformas, busque sempre priorizar a experiência do usuário, dessa forma não só manterá mais visitantes em sua página, como também poderá ficar a frente da concorrência no ranqueamento orgânico do Google.
Seu site está muito lento e você não consegue resolver de forma alguma? Converse com a gente!